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GRUPOS DE RISCO

 

 

 

Toxicidade Aguda

 

No que diz respeito à toxicidade aguda do hipoclorito de sódio, o principal grupo de risco são as crianças. Estas são mais afetadas por situações acidentais, tendo em conta que não têm as precauções e cudiados devidos como um adulto pode ter, como também apresentam maior curiosidade por objetos desconhecidos que são potenciais perigos de intoxicação quando não são arrumados com as devidas precauções pelos adultos.

 

Segundo dados estatísticos do CIAV, a maioria das intoxicações pelos quais são contatados são situações acidentais, sendo na maioria que na maioria dos casos as vítimas são crianças. 

 

Relativamente à via de intoxicação, verifica-se uma notável prevalência na via digestiva, sendo que são ingeridas substâncias que provocam intoxicação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nas crianças, as intoxicações têm maior prevalencia entre os 1 e 4 anos, sendo que ocorrem mais em crianças do sexo masculino do que do sexo feminino.

As principais causas de intoxicação nas crianças são, maioritariamente, medicamentos, seguidos dos produtos domésticos. Quando são referenciados os produtos domésticos que mais causam intoxicações neste grupo, o hipoclorito de sódio encontra-se como principal causador.

Nos adultos, as intoxicações têm maior prevalencia entre os 30 e 49 anos de idade, sendo que em todas as faixa etárias há um notável aumento do número de casos de intoxicações em mulheres em relação aos homens. 

À semelhança dos dados registados nas crianças, as principais causas de intoxicação nos adultos são, maioritariamente, medicamentos, seguidos dos produtos domésticos. Quando são referenciados os produtos domésticos que mais causam intoxicações neste grupo, é evidente que o hipoclorito de sódio é o principal agente causador das mesmas.

Gráfico 1. Caraterização das intoxicações por circunstância.

Gráfico 2. Caraterização das intoxicações por via de intoxicação.

Gráfico 3. Intoxicações em crianças conforme as idades e sexos.

Gráfico 4. Intoxicações em crianças - principais agentes. 

Gráfico 5. Intoxicações em crianças por produtos domésticos.

Gráfico 6. Intoxicações em adultos conforme as idades e sexos.

Gráfico 7. Intoxicações em adultos - principais agentes. 

Gráfico 8. Intoxicações em adultos por produtos domésticos.

TOXICIDADE CRÓNICA 

 

No que diz respeito à toxicidade crónica do hipoclorito de sódio a exposição humana é maioritariamente acidental. A presença ubiquitária em diversos produtos  torna interessante os seu efeitos quando expostos por longo período de tempo ao químico.

ESTAMOS EXPOSTOS DIARIAMENTE AO HIPOCLORITO DE SÓDIO. QUAIS OS EFEITOS CRÓNICOS?

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EXPOSIÇÃO CRÓNICA DÉRMICA/OCULAR

Os dados disponíveis em relação à exposição crónica, em humanos, por hipoclorito de sódio referem que pode causar irritação da pele bem como dermatite alérgica de contacto. Contudo o hipoclorito de sódio não é classificado como um perigo de sensibilização devido à maioria dos casos serem isolados e à falta de informação e estudos. 

CARCINOGENICIDADE

 

Segundo a IARC (International Agency for Research on Cancer), o hipoclorito é classificado como grupo 3 – não classificável quanto à sua carcinogenicidade para os humanos. 

TOXICIDADE NA REPRODUÇÃO E NO DESENVOLVIMENTO

Não existem estudos que reportem que a exposição ao hipoclorito de sódio, presente na lixivia, por mulheres grávidas aumentem o risco de malformações congénitas.

Contudo a exposição ambiental do hipoclorito de sódio, usado como desinfetante nas água de consumo, foi associada a um aumento do parto prematuro, e de uma redução no tamanho da cabeça e de corpo dos recém-nascidos.

Devido à falta de informação referente à segurança da exposição ao hipoclorito de sódio por grávidas é recomendado um cuidado acrescido evitando a exposição desnecessária a este e outros químicos.

DADOS EM ANIMAIS E IN-VITRO

In vitro, o hipoclorito de sódio mostrou atividade mutagénica tanto para células bacterianas como de mamíferos, contudo ainda não foi demonstrado essa evidência in vivo.

Estudos realizados em ratos avaliaram a carcinogenicidade do hipoclorito de sódio  não havendo evidência atribuída desta atividade.

Relativamente ao efeito teratogénico de reprodução, aquando da exposição ao hipoclorito de sódio, não houve demonstração de efeitos.

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 [16] HPA. Compendium of Chemical Hazards. Sodium Hypochlorite: Toxicological Overview. https://www.gov.uk/government/uploads/system/uploads/attachment_data/file/427651/Sodium_hypochlorite_TO_PHE__130515.pdf. [17-05-2015].

[26] Centro de Informação Antivenenos. Estatísticas. http://www.inem.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=42030. Acedido a [03-06-2015].

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